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TAGS: Lawh-i-Maqsud (Tablet of Maqsud)
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Abstract:
A Epistola de Maqsud é uma das mais citadas epistolas de Bahá'u'lláh.Este texto pretende encorajar o estudo desta obra do Fundador da Religião Bahá'í.
Notes:
See also a version in English.
Language: Portuguese.

Epístola de Maqsúd:
Introdução ao estudo da Epístola de Maqsud

by Marco Oliveira

Lisbon: 2005-04-01
INTRODUÇÃO

Quem tenha um conhecimento, ainda que superficial, sobre os propósitos e os ensinamentos da religião baha'i, já ouvi, por certo, algumas citações das escrituras bahá'ís. São, regra geral, citações que descrevem a terra como um só país ou apelam à criação de uma nova ordem mundial. Grande parte dessas citações são provenientes de chamada Epístola a Maqsúd (a).

Esta epístola foi revelada em 'Akká, em 1882. Alguns excertos desta epístola foram publicados ao longo do século vinte. Mas só em 1978, a comunidade bahá’í teve acesso à sua tradução integral, primeiramente em inglês, e posteriormente noutras línguas, num volume intitulado "Epístolas de Bahá'u'lláh reveladas após o Kitab-i-Aqdas"(b). Trata-se de um conjunto de epístolas importantes reveladas por Bahá'u'lláh durante os últimos anos da Sua vida; nelas se esclarecem e reafirmam alguns ensinamentos anteriormente estabelecidos.

QUEM FOI MAQSÚD?

O destinatário foi um crente chamado Mirzá Maqsúd que vivia na Síria. Os historiadores bahá'ís pouco nos dizem sobre este crente. A própria Epístola de Maqsúd acaba por ser praticamente a única fonte de informação sobre este crente. Assim, sabemos que Maqsúd vivia em Damasco e tinha escrito pelo menos duas vezes a Bahá'u'lláh. Dedicava-se à poesia [43]; Mirzá Aqa Jan (o secretário de Bahá'u'lláh) recitara os seus poemas na presença de Bahá'u'lláh [36] e podia-se perceber como ele desejava visitá-Lo pessoalmente.

Bahá'u'lláh devia ter muita estima por Maqsúd pois afirma-lhe que Se lembrará dele [41] e declara que Deus também se lembrará dele. Bahá'u'lláh acrescenta também que o nome de Maqsúd é muitas vezes mencionado na Sua presença [36]. Quando a epístola foi revelada, Maqsúd preparava-se para empreender uma viagem a Mosul (no Iraque) [40, 41] com o objectivo de divulgar a nova religião. Bahá'u'lláh faz-lhe algumas recomendações sobre essa viagem, aconselhando-o a usar tacto e sabedoria [40].

Bahá'u'lláh apresenta ainda alguns conselhos de ordem espiritual e material [42]. Assim, diz-lhe que se ele ficar feliz com tudo o que lhe suceder isso será digno de louvor. Também o aconselha a arranjar uma profissão. Já no final da Epístola, Bahá'u'lláh revela também uma oração para Maqsúd [46].

TEMAS DA EPÍSTOLA

Como já escrevi uma vez, a análise de uma epístola de Bahá'u'lláh não é simples; podemos identificar os principais temas e perceber como estes se relacionam entre si. Mas existem sempre alguns temas secundários – referidos por vezes numa pequena frase ou metáfora – que nos podem passar despercebidos. Além disso o estilo da escrita e a estrutura do texto - sem uma divisão em parágrafos e com os temas intercalados entre si - a que se acresce o facto deste geralmente ser revelado em resposta a uma ou mais perguntas - que nem sempre conhecemos - dificultam a contextualização dos assuntos expostos.

Não obstante estes obstáculos, na Epístola de Maqsúd parece-me ser possível identificar alguns temas centrais:

- a situação da humanidade;
- a criação de uma nova ordem mundial;
- a religião:
- o papel do ser humano na transformação social.
Estes temas são intercalados por palavras dirigidas a Maqsúd, invocações ao Criador e orações.

EQUACIONANDO OS PROBLEMAS

Segundo Bahá'u'lláh, a humanidade tem sido afligida por várias convulsões, e no entanto, ninguém parece ter parado para reflectir um momento sobre os motivos da intranquilidade dos povos [6]. Os seres humanos parecem estar divididos uns contra os outros e sempre dispostos à luta e contenda. A humanidade, que foi criada para a unidade, entrega-se a actos condenáveis; e Bahá'u'lláh recorda: "Sois os frutos de uma só árvore e as folhas de um mesmo ramo"[6]

O Ser Humano tem, enquanto criatura racional tem todas as capacidades para resolver os seus problemas; mas, estranhamente, não parece querer fazer uso dessas capacidades para resolver esses problemas. "Os ventos do desespero, lastimavelmente, sopram de todos os lados e aumenta dia a dia a contenda que divide o género humano"[27]. Toda a organização social e política parece irremediavelmente defeituosa.

Ao olhar para a sucessão de conflitos e barbáries, e a persistência de alguns dirigentes nesse tipo de actos, Bahá'u'lláh deixa uma lamentação: “Por quanto tempo haverá a injustiça de continuar? Até quando reinará entre os homens o caos e a confusão? Até quando haverá a discórdia de agitar a face da sociedade? ”[26] Apesar do nosso planeta ter mudado muito - para melhor e para pior - desde o momento da revelação desta epístola até aos dias de hoje, estas questões não podem deixar de nos fazer pensar um pouco.

Os problemas que Bahá'u'lláh aponta não são apenas os existentes na Sua época(c); as palavras do fundador da religião bahá’í nesta epístola aplicam-se à história da civilização humana. No decorrer do texto podemos perceber algumas soluções para os tribulações da humanidade. Essas soluções passam pelo definição de uma ordem mundial justa e equilibrada, pelo renascer da religião enquanto força criadora e inspiradora dos povos, e pela consciencialização de cada indivíduo do seu papel numa sociedade global e em constante progresso.

As propostas descritas nesta epístola não são as únicas que Bahá'u'lláh apresentou; existem mais escritos onde se apresentam outros princípios destinados à transformação humana, social e política do planeta(d). Pessoalmente acredito que estes princípios não devem ser vistos como uma panaceia; parecem mais as linhas mestras que permitem transformar um mundo de nações e impérios numa aldeia global, justa, equilibrada e em constante progresso.

UMA NOVA ORDEM MUNDIAL

Depois de caracterizar os problemas da ordem política e social que afectam os povos da terra, Bahá'u'lláh sugere uma fórmula para se alcançar a paz e a tranquilidade entre os povos do mundo:

"Há de vir o tempo em que se compreenda universalmente a necessidade imperiosa de se convocar uma vasta assembleia de homens – assembleia essa, que a todos abranja. Os governantes e reis da terra. Devem forçosamente assisti-la e, participando das suas deliberações, considerar aqueles meios necessários e modos que possam lançar entre os homens os alicerces da Grande Paz do mundo. Tal paz exige que as Grandes Potências resolvam, para tranquilidade dos povos da terra, reconciliar-se plenamente entre si. Se algum rei recorrer a armas contra outro, todos unidos, deverão levantar-se e impedi-lo. Se isto for feito, as nações do mundo não mais precisarão de armamentos , excepto a fim de preservar a segurança de seus domínios e manter a ordem interna dentro de seus territórios. Isto assegurará a paz e o sossego de cada povo, governo e nação"[8].(e)

O parágrafo anterior é um dos mais citados na literatura baha'i. Contém uma fórmula que parece óbvia aos olhos de qualquer pessoa com um pouco de bom senso, nos dias de hoje. Na história recente já assistimos a algumas tentativas de pôr em prática planos semelhantes a este. A Liga das Nações e a Organização das Nações Unidas são os exemplos que mais rapidamente nos ocorrem. Estas duas organizações foram criadas na ressaca de Guerras Mundiais. De alguma forma, reflectiam um desequilíbrio mundial da época em que foram criadas; com o passar do tempo tornaram-se desajustadas às necessidades mundiais. Neste sentido, não é de admirar que hoje se clame por uma ONU mais equilibrada, mais interventiva, e mais representativa dos actuais equilíbrios mundiais. Na minha interpretação pessoal das palavras de Bahá'u'lláh, noto que este tipo organização mundial deveria reflectir o equilíbrio desejável entre as nações e não o equilíbrio vigente numa determinada época da história da humanidade (mas isto é uma interpretação muito pessoal!).

Os governantes são, de acordo com as palavras de Bahá'u'lláh, responsáveis pelo bem-estar e tranquilidade dos povos. Para qualquer homem de estado, a justiça deve ser a pedra angular dos seus actos; o objectivo de qualquer governante deve ser “o bem-estar, a protecção, a segurança e a protecção do género humano e salvaguardar vidas humanas”[12]. Não deixa de ser interessante notar que, nesta Epístola, Bahá'u'lláh se refere aos reis e governantes como "símbolos do poder de Deus"[6], e lamenta que "o tabernáculo da justiça tenha caído nas garras da tirania e opressão"[10]. O reconhecimento da importância do estatuto dos governantes e a condenação dos tiranos são assuntos que já tinham sido abordado na Epístola aos Reis.

Na Epístola de Maqsúd, Bahá'u'lláh acrescenta que os governantes devem ter uma visão mundialmente abrangente. O serviço ao estado e à governação não pode ser feito apenas tendo como por objectivo levar benefícios a um determinado povo em detrimento de outros, beneficiar apenas um segmento da sociedade ou uma certa classe social. Bahá'u'lláh esclarece: "É homem, verdadeiramente, quem hoje se dedica ao serviço da humanidade inteira"[13]. E quanto aos nacionalismos vigentes: "que não se vanglorie quem ama o seu próprio país, mas sim quem ama o mundo inteiro. A terra um só país e a humanidade os seus cidadãos"[13]. Os Governantes devem estar conscientes deste sentido de justiça e de serviço à humanidade para levar os povos a perceber quais os seus melhores interesses.

Outro ensinamento apresentado nesta Epístola consiste na adopção de uma língua auxiliar internacional: "Aproxima-se o dia em que todos os povos terão adoptado um idioma universal e uma escrita comum. Quando isto for realizado, não importa a que cidade um homem viajar, será como se estivesse entrando em sua própria casa"[10]. Trata-se de mais uma medida destinada a aumentar o entendimento e a concórdia entre os povos do mundo. As nações da terra devem nomear homens de sabedoria que, mediante diálogo e consulta, deverão escolher "uma língua entre as várias línguas existentes, ou criarem uma nova, a ser ensinada às crianças em todas as escolas do mundo"[9]. (f)

O SER HUMANO

Nas escrituras baha'is, o homem é considerado como a mais valiosa jóia da criação. Na epístola de Maqsúd, Bahá'u'lláh descreve o ser humano como um "talismã supremo"[3] e "uma mina rica em jóias de inestimável valor”[3]. A falta de educação tem impedido os seres humanos de revelar todo o seu potencial. Como expoente máximo da criação, o ser humano deve manifestar um "belo carácter, acções puras e uma conduta decorosa e louvável"[28]. E se o ser humano possui um estatuto elevado aos olhos de Deus, também elevados devem ser os seus esforços com vista a reabilitar o mundo e a trabalhar pelo bem-estar das nações[36].

Bahá'u'lláh enfatiza que as crianças devem estudar as ciências e letras que "resultarão em vantagem para o homem, lhe assegurem o progresso e lhe elevem o grau"[17]. Os sábios da terra são encorajados a partilhar o seu conhecimento com toda a humanidade. "Os estudos académicos que começam com palavras e terminam com palavras nunca tiveram e jamais terão valor algum"[18]. E seguidamente refere como tantos doutores da Pérsia cujos estudos nada produzem senão palavras (g).

A necessidade de diálogo e moderação nas actividades humanas é também muito enfatizada nesta epístola. Esta é uma recomendação não apenas para o cidadão comum, mas também para qualquer pessoa que exerça um cargo de autoridade: "O que passar além dos limites da moderação deixará de exercer uma influência benéfica"[19]. A moderação deve ser aplicada também nas palavras, juntamente com tacto e sabedoria [29, 30]. Para descrever o poder das palavras humanas, Bahá'u'lláh, usa várias metáforas: "Uma palavra pode ser comparada ao fogo, e outra à luz, e a influência que ambas exercem no mundo está manifesta"[31]; "Assemelha-se uma palavra à primavera, a qual torna verdejante e florescentes os tenros arbustos do roseiral do conhecimento, assim como outra palavra é veneno mortal"[31]. Cada pessoa ao expressar-se deve fazê-lo de maneira a causar no seu ouvinte o que seja digno da condição humana. Por outras palavras podem levar o homem a cometer actos louváveis ou actos indignos da sua condição (h).

À semelhança de outras epístolas, Bahá'u'lláh também aqui se refere aos "sábios e eruditos", enfatizando a sua importância na sociedade: "o homem de consumada erudição e o sábio dotado de sabedoria penetrante são os dois olhos do corpo da humanidade. Queira Deis, a terra jamais se veja privada destas duas maiores dádivas"[24] (i). O seu papel na educação do povo e disseminação do conhecimento, coloca-os como agentes fundamentais de regeneração social; o serviço destes homens deve ser dedicado a todos os povo da terra.

REVELAÇÃO E A RELIGIÃO

Na epístola de Maqsúd, além de resumir alguns conceitos teológicos já abordados noutras epístolas, Bahá'u'lláh aponta também o papel da religião na resolução dos problemas dos povos.

O segundo parágrafo da Epístola a Maqsúd contém um resumo daquilo que na terminologia baha'i se designa por "revelação progressiva". De acordo com este conceito, Deus envia ciclicamente Mensageiros Divinos à humanidade. Esses Mensageiros - os fundadores das grandes religiões mundiais - trazem ensinamentos cujo objectivo é guiar e esclarecer os povos. E sempre que apareceu algum Mensageiro divino, Ele foi perseguido e acusado de ser instigador da miséria e aflição entre os povos (j).

A epístola de Maqsúd descreve o Verbo de Deus como a força mais poderosa entre a criação: “...a sua influência penetrante é incalculável. Sempre dominou e para sempre continuará a dominar o reino da existência”[32]. Apesar de Bahá'u'lláh não Se alargar muito sobre este assunto nesta epístola, ainda assim utiliza metáforas interessantes que descrevem o poder do Verbo Divino: “...um oceano cujas riquezas são inesgotáveis”[32] “...chave mestra para o mundo inteiro”[32].

Para descrever o papel da religião na transformação do mundo, a Epístola de Maqsúd mostra-nos quais devem ser os objectivos da religião e quais as suas potencialidades. Assim, segundo o fundador da religião Bahá’í, o propósito da religião é a “salvaguarda dos interesses, a promoção da unidade do género humano e nutrir entre os homens o espírito de amor e amizade. Não permitimos que se torne fonte de dissensão, discórdia ou inimizade”[15]. Bahá'u'lláh acrescenta uma breve referência aos dirigentes religiosos, os quais devem consultar com os governantes sobre o que melhor sirva os interesse da humanidade; os dirigentes religiosos também têm o seu papel a desempenhar na reabilitação da condição humana.

Na mitigação das tribulações que afectam a humanidade, a religião tem um papel que não pode ser ignorado. Segundo Bahá'u'lláh, a chave para a resolução dos problemas humanos está contida nas escrituras. Para referir este aspecto, utiliza a metáfora “frutos da árvore da sabedoria”[27] para se referir aos ensinamentos de Deus contidos nas escrituras, e acrescenta que os povos do mundo parecem incapazes de apreciar o paladar desses frutos devido à “febre da negligência e da insensatez”[33] (k).

Segundo Bahá'u'lláh, a origem de muitos dos problemas da humanidade parece estar na incapacidade dos seres humanos para por verdadeiramente em prática os ensinamentos de qualquer religião. Quando uma pessoa põe em prática os ensinamentos de uma religião, ela transforma-se e afecta de forma positiva todos os que a rodeiam; a mera transformação política e social também defendida nesta epístola, só por si não surtirá grandes efeitos. É necessária também uma transformação ao nível individual. Como alguém escreveu, não é possível fazer uma sociedade de ouro com pessoas de chumbo.

Notas
    (a) - Ver esclarecimento na Baha’i International Library: https://bahai-library.com/resources/tablets-notes/lawh-maqsud/notes.html
    (b) - Na tradução portuguesa, esta Epístola ocupa 20 páginas e contém 51 parágrafos (referidos entre parêntesis rectos ao longo deste texto); o parágrafo Nº1 começa com as palavras "Ele é Deus, excelso é Ele, o Senhor de Majestade e poder". Ao longo destes posts os números dos parágrafos são indicados entre parentesis rectos. (c) – Nos anos anteriores à revelação da Epístola de Maqsúd tinha-se assistido à invasão do Egipto e à guerra Russo-Otomana; estes acontecimentos lançaram muita perturbação no mundo islâmico em que se movimentava a recém-nascida comunidade Bahá’í.
    (d) - Princípios como a educação obrigatória universal, a igualdade de direitos entre homens e mulheres, e a eliminação de preconceitos são abordados noutros textos.
    (e) – 'Abdu'l-Bahá reitera este ensinamento : "Os soberanos do mundo devem firmar um tratado obrigatório e estabelecer um convénio, cujas disposições serão claras, invioláveis e definitivas. Devem proclamá-lo a todo o mundo e obter a sanção da raça humana... Todas as forças da humanidade devem ser mobilizadas para assegurar a estabilidade e permanência deste Mais Grandioso Convénio... O princípio fundamental subjacente a este Pacto solene deve ser tão forte que, se qualquer governo, mais tarde, violar qualquer das suas provisões, todos os governos da terra se devem levantar para o reduzir à absoluta submissão, ou melhor, a raça humana como um todo deve decidir, com todo o poder ao seu dispor, destruir esse governo." 'Abdu'l-Bahá citado em World Order of Bahá'u'lláh, 192
    (f) - Este ensinamento tem sido motivo de aproximação entre bahá’ís e esperantistas.
    (g) - Pessoalmente, parece-me que a referência a estudos que "começam com palavras e terminam com palavras" pode ser entendida como uma alusão à teologia especulativa. O episódio do encontro de Mirza-Abdu’l Fadl com um ferreiro analfabeto é um exemplo do desmoronar desse tipo de conhecimento.
    (h) - Sobre este assunto, Bahá'u'lláh escreveu no Kitáb-i-Íqán: "... a língua é um fogo em brasa e o excesso de palavras é veneno mortal. O fogo material consome o corpo, enquanto que o fogo da língua devora tanto o coração como a alma. A força do primeiro dura apenas pouco tempo, mas os efeitos do último persistem por um século"
    (i) - Também já tinham sido referidos na Epístola aos Reis.
    (j) - Este tema já tinha sido largamente abordado no Kitáb-i-Íqán.
    (k) – Sobre este assunto, Bahá'u'lláh escreveu também : "A religião é o maior de todos os meios para o estabelecimento de ordem no mundo e para o contentamento pacífico de todos os que aí habitam. O enfraquecimento dos pilares da religião fortaleceu as mãos dos ignorantes e tornou-os ousados e arrogantes." E noutra epístola : "A religião é uma luz radiante e uma fortaleza inexpugnável para a protecção e bem-estar dos povos do mundo, pois o temos a Deus impele o homem a segurar-se firmemente àquilo que é bom e a repelir todo o mal. Se a lâmpada for obscurecida, caos e confusão reinarão, e as luzes da equidade, da justiça, da tranquilidade e da paz deixarão de brilhar. " [Bahá'u'lláh citado em World Order of Bahá'u'lláh, 186-187]
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